Additional Details ------------------------------ Product description: Em seu primeiro discurso como presidente dos Estados Unidos, em 1861, Abraham Lincoln apelou aos “anjos bons de nossa natureza” quando pediu a regiao sul do país, escravagista, que evitasse uma guerra contra o norte abolicionista. Sua súplica nao foi atendida, e os americanos deram início ao conflito mais mortal de sua historia. Banhos de sangue como a Guerra Civil Americana, porem, estao cada vez mais restritos ao passado, e estudiosos tentam hoje entender por que a sociedade contemporanea recorre menos a violencia para resolver disputas. Em Os anjos bons da nossa natureza, o psicologo canadense Steven Pinker toma para si o desafio duplo de responder a essa questao e de explicar as razoes pelas quais as pessoas tem trilhado o caminho da paz com mais frequencia, seja nas relacoes interpessoais, seja na diplomacia global. Nao e facil enxergar essa tendencia, reconhece Pinker. A constatacao de que a taxa de homicídios em países europeus caiu entre 90% e 98% desde a Idade Media, por exemplo, acaba sendo ofuscada pelo fato de que o continente passou pelo maior genocídio de sua historia ha menos de um seculo. Como teste de sanidade, o autor se respalda nas mais completas fontes de informacao disponíveis para enxergar o processo de pacificacao. Os anjos bons da nossa natureza cobre toda a escala de tempo da historia humana, baseando-se em levantamentos de dados em arqueologia, estatísticas de criminalidade, contagens de baixas em guerras e outras formas de registro da violencia. Numa empreitada multidisciplinar que envolve historia, ciencias sociais e psicologia, o autor constroi uma teoria robusta e coerente, que ja constitui referencia fundamental sobre o assunto. Mantendo o estilo afiado de seus livros anteriores, Pinker se destaca por sua clareza de argumentacao, que e acessível ao público geral mas nao recorre a banalizacoes. No trajeto do livro, o autor analisa os diferentes períodos historicos em que a pacificacao progrediu e mostra quais aspectos da natureza [...]